Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A  CPFL Energia, em parceria com a fabricante BYD e o CPQD, está avançando com um projeto de P&D voltado ao desenvolvimento de uma solução destinada a segunda vida para baterias de lítio-íon utilizadas em veículos elétricos. A duração de um componente desses em um VE é de oito a dez anos, com a percepção do usuário após esse período da perda de autonomia do veículo, uma vez que esses equipamento sofrem redução da sua capacidade de armazenar energia.

“Com o projeto de segunda vida, é possível dar a ela mais 5 a 10 anos de uso em aplicações diferentes, como o armazenamento de energia gerada por sistemas fotovoltaicos e outras fontes intermitentes, ou como backup em estações de telecomunicações”, exemplifica o gerente de Soluções em Sistemas de Energia do CPQD, Aristides Ferreira.

O desenvolvimento da iniciativa começou em 2020 com a realização, em laboratório, de diversos ensaios e medições em baterias de ônibus elétricos degradadas, fornecidas pela BYD, assim como cerca de 500 células fornecidas pela BYD, para a execução de uma metodologia de avaliação e seleção das peças mais adequadas para compor uma bateria de segunda vida.

Além dessa metodologia, o CPQD desenvolveu algoritmos e o protótipo da própria bateria de segunda vida, incluindo hardware, mecânica e o sistema de gerenciamento conhecido como BMS (do inglês Battery Management System). Realizou também uma prova de conceito (PoC), em suas instalações em Campinas, e uma série de testes de ciclagem por cerca de dois anos visando acelerar o processo de envelhecimento e determinar o tempo real de duração do sistema de armazenamento na sua segunda vida.

O próximo passo será uma PoC na Unicamp, onde está instalada uma planta de geração solar. “Nesse caso, a intenção é fazer avaliações destinadas a garantir a qualidade da energia da rede elétrica com o uso dessa bateria de segunda vida”, revela Ferreira. Essa prova de conceito irá encerrar o projeto, previsto para setembro. À partir daí, a tecnologia estará pronta para ser transferida para a empresa responsável pela fabricação e comercialização no mercado.